Está é a pergunta feita por inúmeros brasileiros país afora. Há uma resposta direta e objetiva? Não? Sim? Depende? Se você quer ficar na mesmice sem fim ao entorno de teorias e suposições que geram outros questionamentos, ou que revelam apenas o óbvio, aquilo que já se sabe em função de incontáveis matérias propagadas pela mídia, então, quem sabe a questão esteja resolvida.
Agora, se você ainda está hesitando em aceitar o que se apresenta, das duas uma: ou você cansou de tudo isto ou não tem as informações necessárias.
Em primeiro lugar é preciso diferenciar emprego e trabalho. Há semelhança, mas conceitualmente esses termos são distintos.
Para Emprego vou me apoiar na legislação: é um fato jurídico que se configura quando alguém presta serviço a uma outra pessoa, física ou jurídica, de forma subordinada, pessoal, não-eventual e onerosa.
Para Trabalho vou me amparar em Karl Marx: é a atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento.
Certamente ambos, emprego e trabalho, são formas de se conseguir renda, ocupação, segurança, autoestima e realização pessoal. É tolice portanto achar que apenas em um ou em outro as pessoas serão mais felizes e melhor resolvidas profissionalmente. Agora sim, isto depende de cada pessoa em particular. Há quem busca a segurança do emprego visando vínculo empregatício e há quem deseja ser o dono do próprio negócio e assumir riscos com o propósito de empreender.
Um ou outro requer nesse contexto competências técnicas e comportamentais. Para quem busca Emprego ou quer se manter nele a palavra de ordem é: empregabilidade. Modismo? Não. Uma verdade juramentada e tem a ver com a necessidade de redefinição profissional quase que permanente para atender as exigências da tecnologia e de novos modos de agir. O emprego não exclui sob qualquer hipótese a ação empreendedora do empregado, ao contrário, essa pessoa fará a diferença na empresa gerando e agregando valor ao negócio e será reconhecida e valorizada. Para quem deseja Trabalho ou quer se manter ativo a palavra de ordem é: competitividade. É preciso ser competidor. Nascemos com esse dom? Alguns, sim, mas a maioria não. A boa nova é que as características de um competidor podem ser desenvolvidas e perseguidas como: visão, objetivo, planejamento, persistência, interesse etc.
Muitas pessoas migraram do emprego para o trabalho em razão de vários efeitos como a globalização, tecnologia, mudanças estruturais etc., mas isto de pouco adianta discutir agora porque como diz o refrão: “Tempo bom não volta mais. Saudade…de outros tempos iguais”.
A sugestão que fica é a seguinte: no emprego ou no trabalho descubra o seu potencial e faça acontecer porque muitas vezes nascemos, vivemos e morreremos sem descobrir o gênio que somos.
Em uma situação ou em outra identifique onde suas habilidades podem fazer crescer o investimento. As empresas precisam de pessoas que as ajudem a solucionar problemas e a ter melhores resultados. Apenas isso. Você está capacitado? A sociedade carece do trabalho e serviços de pessoas talentosas que solucionem seus problemas com qualidade e presteza. Você está habilitado?
As oportunidades estão logo aí. Emprego ou trabalho? Você decide. Siga em frente com muito sucesso!
