Trata de alocar pessoas no plano de segurança da empresa, inquestionável necessidade e importância em qualquer tipo de proteção. Alocar pessoas representa custo de pessoal (aumento ou manutenção) na folha de pagamento da empresa, portanto, é imperativo uma avaliação técnica do quantitativo necessário e da relação custo-benefício. Pode-se pensar a respeito sob três ângulos: ter proteção somente por pessoas; ter proteção por pessoas e sistemas eletrônicos/mecânicos, ou ter proteção unicamente por sistemas – nessa hipótese, há que considerar questões correlacionadas. Exemplo: como será realizada a operação do sistema e a sua efetividade quando for detectada uma invasão?
A segurança empresarial não deve enfrentar as responsabilidades isoladamente, é imprescindível o envolvimento da gerência da empresa no plano para compartilhar ações de proteção e reduzir custos de segurança. Nas áreas internas, nos setores de trabalho, os gestores são responsáveis diretos pelos locais e bens patrimoniais disponíveis. Nas áreas comuns, pátios, portarias, estacionamentos etc., e à noite, em qualquer área ou local, os serviços de vigilância e câmeras são medidas imprescindíveis.
Quanto ao uso de vigilância orgânica ou contratada (terceirizada) isto é uma decisão administrativa, entretanto, alguns cuidados devem ser tomados, por exemplo: uma análise consistente sobre o know-how da empresa contratada frente às peculiaridades da contratante.
A questão-chave, independente do formato dos serviços de vigilância, é que a área de segurança deve ser gerenciada por um profissional de comprovada competência técnica-administrativa, conhecimento e experiência, para levar avante o plano de segurança. De outra forma os problemas continuarão com soluções amadoras.
