Atuando como psicólogo, mesmo não sendo

Atuando como psicólogo, mesmo não sendo

Eu, líder? Eu, psicólogo? Não na definição exata da palavra, a menos que você tenha, de fato, essa formação. Mas muitos líderes perguntam, em treinamentos de liderança, se eles não deveriam atuar também como “psicólogos” diante de certas condutas dos seus liderados no dia a dia.

Exemplo típico: As pessoas nos trazem questões pessoais de toda espécie – da discussão familiar à separação conjugal; das dificuldades financeiras à perda de pessoas próximas; da não adaptação ao trabalho ou à equipe aos estados de desânimo, e por aí vai. É o lado social que acaba desembocando no campo do trabalho, alterando todo o clima interno. Além do fato de que muitas dessas pessoas trabalham em áreas que exigem maior concentração, atenção e acuidade visual ou disposição para relacionar‑se com outras.

Vamos pensar nisso juntos. O diálogo é um alívio em muitos casos. Então, por que não o praticar com frequência? Não é o cargo de líder que fará de você um bom conselheiro. O que conta mesmo são sua habilidade e sua disposição de ouvir, de criar empatia, de entender o que o outro está dizendo e, principalmente, de olhar a situação que ele descreve sob outro ângulo e oferecer uma alternativa razoável.

Respeitadas as devidas proporções, não é isso o que um psicólogo faz? Prestar atenção às angústias de seus pacientes? E, de certa forma, é também o que um líder poderá fazer – prestar atenção aos anseios e às preocupações dos liderados.

É claro que cada caso pedirá uma solução diferente, novas condutas e modos de proceder. Na empresa, o líder também pode recorrer ao apoio de profissionais especializados (psicólogos, assistentes sociais etc.) para levar adiante os procedimentos iniciados por ele, quando a situação exigir maiores cuidados. O aspecto social no trabalho deve ser uma preocupação de toda a estrutura organizacional de apoio, especialmente das áreas de recursos humanos.

Lembre-se sempre:

    1. A maioria dos conflitos na relação líder-liderado vem da falta de atenção.
    2. A maioria das dúvidas provém da falta de informações.
    3. A maioria dos problemas no ambiente de trabalho surge da falta de integração, da falta de tolerância, e assim por diante.

 

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